O aguardado retorno de Donald Trump à Casa Branca promete agitar o cenário econômico mundial, e o Brasil, especialmente o agronegócio, poderá ser um dos grandes beneficiados. Com sua intenção de adotar políticas protecionistas ainda mais intensas, Trump abre portas para o aumento das exportações brasileiras. No entanto, o portal Metrópoles aponta que a desvalorização do real frente ao dólar pode ser um efeito colateral negativo dessas medidas.
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O protecionismo e o fortalecimento do dólar são vantajosos para as exportações, mas podem gerar efeitos desastrosos no médio e longo prazo, como o crescimento dos juros e da inflação no Brasil. O impacto da guerra comercial entre os EUA e a China também favorece o Brasil, que ganha competitividade no mercado norte-americano ao substituir produtos chineses.
Flávio Roscoe, presidente da FIEMG, vê com otimismo o cenário: “Quando essa rivalidade acontece entre os dois maiores exportadores do mundo, surge espaço para a indústria brasileira.” No entanto, analistas, como Carlos Braga Monteiro, CEO do Grupo Studio, alertam para os efeitos mistos: “O aumento de tarifas sobre produtos chineses cria oportunidades, mas um dólar fortalecido e o real desvalorizado pressionam a inflação e os custos de importação.”
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O futuro econômico do Brasil está, sem dúvida, em uma linha tênue entre oportunidades e desafios.
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