A campanha de Donald Trump apresentou, na última terça-feira (23), uma queixa à Comissão Eleitoral Federal (FEC) contra a vice-presidente Kamala Harris, alegando que a campanha de Harris violou leis de financiamento ao substituir o nome de Joe Biden pelo seu próprio para assumir o controle de US$ 91 milhões.
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O conselheiro geral da campanha de Trump, David Warrington, argumenta que a mudança de nome do comitê de “Biden para Presidente” para “Harris para Presidente” após a saída de Biden da corrida é uma tentativa de contribuição excessiva encoberta. A queixa destaca que a campanha de Biden não demonstrou intenção de reembolsar ou redistribuir os fundos corretamente.
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Se a queixa ganhar tração, a campanha de Trump pede à FEC que impeça a transferência dos recursos e considere a emissão de uma multa ou encaminhamento criminal ao Departamento de Justiça dos EUA.
A campanha de Kamala Harris descreveu a queixa como uma tentativa espúria de atrasar sua campanha. Harris, que agora é a candidata democrata, respondeu com um discurso contundente em Wisconsin, contrastando sua experiência como procuradora-geral com a de Trump.
Kamala Harris, que começou sua candidatura com desvantagem devido à sua chegada tardia, tenta equilibrar a valorização do legado de Biden com a promoção de suas próprias propostas, especialmente em torno do direito ao aborto.
Enquanto Joe Biden se prepara para explicar sua retirada da corrida em um discurso à nação, Kamala Harris enfrenta o desafio de acelerar sua campanha para alcançar Trump, que já está bem estabelecido e com forte apoio partidário.
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