A Justiça dos Estados Unidos bloqueou, nesta quinta-feira (23), a decisão de Donald Trump de proibir que bebês nascidos no país recebam cidadania norte-americana, caso os pais não estivessem em situação legal. A suspensão, segundo decisão do juiz John C. Courghenour, é temporária e vale por 14 dias até que novas discussões aconteçam.
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O decreto de Trump foi duramente criticado entre o círculo democrata nos EUA. Ao todo, 22 estados governados pelo Partido Democrata pediram a suspensão da medida na Justiça. A decisão de Trump foi vista como uma tentativa de restringir os direitos de imigrantes e suas famílias, e foi considerada uma violação da Constituição dos EUA.
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Na decisão, o magistrado responsável por analisar o caso, John C. Courghenour, disse que em toda a sua carreira não viu uma ordem tão “inconstitucional”. “Estou no tribunal há mais de quatro décadas”, disse o juiz. “Não consigo me lembrar de outro caso em que a questão apresentada seja tão clara quanto esta. Esta é uma ordem flagrantemente inconstitucional”.
A suspensão da decisão de Trump é temporária e vale por 14 dias. Durante esse período, a Justiça dos EUA vai analisar a constitucionalidade da medida e decidir se ela deve ser mantida ou revogada. A decisão do juiz Courghenour é um golpe para a administração Trump, que havia defendido a medida como necessária para proteger a segurança nacional e os interesses dos EUA.
A decisão da Justiça dos EUA tem implicações importantes para as famílias de imigrantes que vivem nos EUA. Se a medida de Trump for mantida, ela poderia afetar milhares de bebês nascidos no país, que não teriam acesso à cidadania norte-americana. A decisão do juiz Courghenour é um passo importante para proteger os direitos dessas famílias e garantir que elas sejam tratadas com dignidade e respeito.
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